quinta-feira, dezembro 21, 2006

21-12-06 Até já Bangkok



Domingo dia de resolver as coisas pois se queremos partir rumo a sul para chegarmos a tempo as ilhas, a tempo perguntam-me vocês? Não as ilhas não se estão a afundar simplesmente a cada lua cheia desde 1989 (ninguém sabe bem como começou mas consta que começou como a festa de anos de alguém que calhou numa noite de lua cheia) na ilha de Ko Pha Nhag, no golfo da Tailândia é feito um festão naquela praia paradisíaca. Obviamente que eu não poderia voltar para o ocidente sem ter ido a uma festa destas seria imperdoável, e diga-se que desde que cá cheguei que andava a planear esta ida à full moon party! Aguente-se os cavalinhos que até à festa ainda há muito a percorrer



Domingo passado a tentar arranjar transporte para a ilha, não esta muito fácil o comboio e só temos lugares disponíveis se partirmos de seguida, perder uma tarde na cidade… naaa autocarro com ele.


A tarde passada a deambular pela cidade novamente, tanto a pé como de Tuc Tuc e até no moderníssimo Sky Train a versão aérea (suspensa quero dizer, não é assim ao moderno) do metro de Bangkok. Bangkok é uma cidade engraçada, com muita coisa moderna e com bom aspecto e vê-se que a economia prosperou nos últimos anos e que pelo menos alguns têm muito dinheiro para gastar. Em conversa com Portugal houve que ficasse m pouco espantado com esta descrição de Bangkok, apenas relembro que antes da China se estabelecer como a fabrica do mundo a Tailândia era (e continua a ser segundo me parece) uma fabriqueta. Conheci alguns locais, conversa de noite nada de especial, e achei engraçado que em mais que uma ocasião trabalhavam ou eram donos de empresas de exportação “you want it? We export it!”. Existe também uma grande presença aqui de empresas e empresários japoneses a fazer negócio o que ajuda a cosmopolizar a cidade

Enquanto as meninas foram para o Grand Palace nos fomos dar um passeio de barco pelos canais da cidade, estes canais limpíssimos! Só num país onde a mão-de-obra é tão barata é que quatro putos alugariam um barco com dois tripulantes só para eles por um punhado de euros cada (claro que após meia hora a regatear, tudo tem de ser regateado na Ásia, eu já me habituei a questão e ate confesso que acho alguma piada a coisa porque exige alguma sensibilidade, mas por vezes tenho momentos de lucidez e faço os câmbios e vejo que estou há 10 min a “discutir” por 0,50€ mas faz parte da cultura Ásiatica). É verdade sim a vida no oriente é bem boa, passeado no rio, com o vento fresco (pq estava muito calor!!) e uma lata de Singha (um refresco local eheheh) na mão.




Os canais a volta da cidade tem piada apesar de serem nojentos e revelarem a extrema pobreza que grande parte da população vive, no entanto no meio desta pobreza toda as pessoas estão sempre prontas a esboçar um sorriso e a atirar um hello enquanto o barco mexe as aguas escuras que lhes banham as casa simples. Se tiver de ser pobre, mude-se para a Ásia que ao menos é feliz! Sempre ouvi falar na feliz comunhão brasileira entre a felicidade de um povo apesar da sua pobreza, é verdade que o Brasil é assim também mas aqui há uma enorme, enorme, enorme vantagem que não existe no Brasil, a questão da segurança! Não existe insegurança na Ásia, não há violência nos (quase inexistentes) assaltos, nunca senti o mínimo de desconforto em todas estas viagens neste lado do mundo. Esta será uma análise para o post de encerramento deste blog (sim esta cada vez mais perto, mandem cartas, mails e cheques ou mesmo CASH :)para manter o blog a funcionar e principalmente o André a viajar pela Ásia).










Tempo ainda para atravessarmos um parque repleto de gente no seu passeio de domingo (repare-se na fotografia em que vê varias pessoas com a tal t-shirt amarela em honra ao rei) e centenas de papagaios no ar, musica e diversão.







E não esquecer o que eu apelidei de “the freak shop”. Ora vejamos este snack bar móvel que tem de todo o tipo de iguarias para os mais esfomeados. Sai um gafanhoto, uma larva ou hoje o que apetece mesmo é um escaravelho



E para o pacote ser completo a personagem que vendia estas tão deliciosas iguarias era o mais feio transexual de Bangkok! Um verdadeiro numero de circo. Há situações que só visto mesmo, Bangkok é uma dessas cidades, tem tanto de normal como de “sobrenatural!”.



Uma nota para uma boa ideia que já tinha visto no Vietname, como o transito nestas cidades é caótico e existe pouco respeito pelas regras e como pelos vistos toda a gente tem pressa e pensa é furar aquele sinal vermelho que teima em não ficar verde, os semafros tem todos um cronometro a indicar o tempo que ainda falta para a mudança de sinal (verde para vermelho também)








Autocarro VIP o que a partida nestes países quer dizer que as galinhas não viajam no mesmo compartimento no entanto tenho de reconhecer que era bom com direito a um bolinho e uma agua, até pq uma viagem de 10 horas só até ao terminal de ferry é obra. Chegamos pela madrugada, cansados, moídos tanto da viagem em si como os duros dias, mais noites, que antecederam, a noticia de que o primeiro barco so partia daqui a duas horas e meia não era muito agradável mas foi largamente compensada pela sensação - peço desculpa mas não consigo transpor para estes escritos – de contemplação de tal maravilha que a mãe natureza tinha reservado para mim naquela manha de segunda-feira perdido num ponto qualquer da costa do golfo da Tailândia

2 comentários:

AA disse...

tens de fazer um livro disto :D

Anónimo disse...

Provaste as iguarias????

Eu confesso q dos gafanhotos pequenitos e das larvas brancas até gostei, mas os grilos são demasiado.... hhhmmm gomas nhanhentas! lololololol

Mas bom bom mm são os escorpiões em Pequim! :)

Beijinhos!!!