quinta-feira, janeiro 11, 2007

Ko Phan Nhang e a Full moon party!!!

Acordo pela manha e a chuva e vento que adivinhava quando me fui deitar não foram, como eu gostaria, uma nuvem passageira. Apesar de ser em teoria agradável acordar no quentinho da cama com a chuva a massacrar os telhados e janelas, acordei triste e deixei-me ficar mais uma hora do que tinha previsto pois já tínhamos combinado encontrarmo-nos no outro hotel (estávamos instalados em hotéis diferentes). Por fim agarrei na mota e arranquei, com alguma dificuldade consegui chegar ao objectivo, no entanto grande molha que apanhei!

A duvida era comum o que vamos fazer perante este castigo de S.Pedro a esta ilha paradisíaca? Como a previsão era de que o tempo se ia manter assim durante uns dias concordamos que rumaríamos no dia seguinte de volta ao Norte para tentarmos ir a Ayataya (antiga capital do Reino do Sião) ver as famosas ruínas. Apesar de eu pessoalmente preferir ficar nas ilhas perante tal cenário dantesco ir para perto de Bangkok parecia naquele momento mais apelativo, reservei o bilhete para o dia seguinte, o que era meio estúpido pois esta era a noite da FESTA! A razão fundamental de ter vindo ate esta ilha, a famosa festa da lua cheia, entrar num barco as 11 da manha no dia seguinte de um festão seria muito difícil para mim, já me conheço o suficiente, no entanto o mau tempo era tal que já começava a temer o pior, o cancelamento da festa.

Decidimos entregar as motas pois não fazia sentido com este mau tempo, e alugamos uma preciosidade, um jipe! Mas atenção que isto é só para os duros, os Steven “Seagull”, os Rambos, os Terminators da Tailândia! Um Jipe que tem escrito SWAT nos lados! Não podíamos não alugar! Olha a maquina!!!

Todo o terreno com ele! Estradas muito lamacentas com muitos buracos e uma mecânica japonesa muito resistente penso que resume o dia. Eheheh

A noite chega e a chuva não arreda, não acredito que fiz este esforço todo para agora chegar à hora H e ir tudo por agua abaixo….literalmente. Nada disso “god must like us” seria uma das explicações possíveis pois como por milagre o céu abriu e a lua apareceu. À saída do hotel uma imagem que nem o photoshop conseguia fazer melhor, uma palmeira em contra luz ladeada pela lua, enorme e bem redonda e com uma e apenas uma nuvem a fazer companhia.

A noite estava perfeita, linda, seca e com uma ligeira brisa vinda do mar que era apenas a suficiente para que ninguém tenha calor ao dançar ao som de todos aqueles beats que inundavam a praia. Esta MER$# VAI BOMBAR!

Certamente mais de 15 000 pessoas enchiam a praia, oriundos de todas as tribos urbanas que conheço, desde os hippies aos meninos de camisinha, dos backpakers rastas aos hospedes de spas luxuosos, por vezes separados como se as diferentes musicas criassem muros invisíveis, no entanto muitas vezes fundidos numa homogénea massa diferente passe a contradição.

As centenas de barraquinhas que enchiam a orla da praia mas também as ruas circundantes forneciam desde pizzas, fruta, noodles, keebabs etc coisa e tal mas claro que o rei era o tentador, refrescante e acima de tudo maligno BALDE. Socorro, aí os baldes!

A energia que existe naquela noite naquele sitio não é facilmente explicável mas parece que se forma uma aura positiva que até move montanhas ou neste caso desvia tempestades pois a menos de 2 km a norte da praia passava a tempestade. Os malabaristas com bastões e bolas de fogo dão um ar ainda mais místico ao ambiente. Sem qualquer desmérito para os meus companheiros pensei muitas vezes nos meus companheiros portugueses de festa e senti saudades de todos os meus amigos companheiros já de tantas outras festas!

Como não será surpresa obviamente não segui com o resto da malta no dia seguinte para Bangkok, não estava nas melhores condições físicas e o dia foi passado no dolce fare niete a beira da piscina com muita agua (engarrafada não cheguei ao ponto de beber da piscina) e na companhia de uns americanos que conheci nessa manha na piscina e com quem conversei o dia todo. Eram mais velhos, bem mais velhos, todos ligados à comunicação social em Phoenix, Arizona. Conversas muito interessantes principalmente sobre os EUA que julgo ter me enriquecido e feito perceber uma série de coisas sobre o país. Nem que fosse só por isso já tinha valido a pena ter ficado, mas o melhor ainda esta para chegar……

4 comentários:

Adler disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
André disse...

Ola Adler, infelizmente já nao estou a viver em HK mas contiuo com amigos, incluindo portugueses que vivem lá posso-te dar-te os contactos caso queiras.

Adler disse...

grandes viagens!! tb tenho de aproveitar assim que juntar mais uns dollars.

Sim, era excelente se nos pudesses pôr em contacto.

Adler

Adler disse...

Quando puderes envia-me os contactos do outros portugueses em HK.

Adler