terça-feira, outubro 10, 2006



A vida não pára, muito menos em Hong Kong. O mid autumn festival foi festa rija para toda a gente em HK, daí o resto do fds ter ficado marcado pela moleza, descanso e preguiça. Sábado foi o típico dia pós noitada, ao comer no Mac lembrava-me da Mati e do Bruno nos seus dias pós noitada (estou mto bem neste lado do mundo mas sim, não me importava de ir hoje dar um pezinho de dança nesta noite de aniversário do Lux).

Dois dias a sornear já é demais, domingo toca a passear, fui sozinho até HK island numa das minhas explorações sem destino, mas antes de lá chegarmos, começo por explicar as fotos presentes. Ao chegar à entrada da faculdade e para minha grande admiração encontro dezenas de pessoas mascaradas, a maior parte com fantasias baseadas em desenhos animados japoneses. A princípio pensei cá para mim, ainda estás bêbado de sexta estás a alucinar, mas não eram mesmo reais e resmas deles. Ao que percebi existe a tradição de se mascarar neste dia, não consegui perceber bem porque, a verdade é que depois em Central não encontrei ninguém com tais fatiotas.

Andando sem destino certo pelas ruas de central, sou confrontado com centenas e centenas de mulheres filipinas (sobretudo) e tailandesas sentadas em grupo nos parques, jardins, passadeiras aéreas. São empregadas domésticas que aproveitam o seu único dia de folga para se reunirem e passarem o dia em comunidade, enquanto comem, bebem, jogam as cartas até cortar o cabelo vi, num cabeleireiro improvisado num passeio. Num destes jardins estava um belo edifício clássico/colonialista (foto) que penso que hoje é (ou foi não tenho a certeza) o supremo tribunal ladeado pela sede do HSBC um edifício o mais moderno possível que a seu tempo custou 5 biliões de $HK e que é considerado uma obra prima de Feung shui, ao contrario da torre de 70 andares do Bank of China (foto) que é considerada geradora de mau Feng shui para os prédios vizinhos.

Queria aproveitar para encontrar um dos must see em HK que são as maiores escadas rolantes do mundo. O centro fica a uma cota praticamente nula e a cidade vai subindo em direcção ao victoria peak numa espécie de bancada, estas escadas ligam a zona mais baixa até à base da montanha. Aproveitei esta fácil subida para observar as vistas, onde vejo um prédio muito engraçado (foto), um pouco mais a cima….paraíso gastronómico os famosos restaurantes de Soho. Ainda não os experimentei mas penso que não passa de amanha, ando com desejos de um bife argentino! Descida a pé e com uma passagem num mercado de carne, não recomendável aos mais sensíveis, o impacto visual da carne pendurada do sangue do cheiro juntamente com peixarias com peixe vivo a ser morto na hora a pedido do cliente e domingo à tarde é um dia calmo.

Com tanto peixe vivo nos mui aquários desta cidade e com a memória refrescada por simpáticos comentários aqui no blog confesso que ontem dava quase tudo para ter dado um mergulho e ter feito uma pescaria.

Ao voltar para casa observava discretamente as pessoas e os seus hábitos, é tão bom poder ter esta experiência e “confirmar” que existe um mundo cá fora e que cada sociedade é diferente nos seus hábitos costumes e valores, espero conseguir absorver o melhor de cada minuto.


1 comentário:

André disse...

Essa boca n sei para quem será, é que nao sei mesmo?