segunda-feira, setembro 18, 2006

18-09-06 Aldeia grande este mundo!

O mundo é tão grande, tão imenso povoado por 5 biliões de pessoas, estou numa cidade que tem a população de Portugal quase, por vezes penso que o Brasil fica do outro lado do mundo. Naaa no fundo, isto não passa de uma aldeia e como diz Thomas Freedman o mundo está cada vez mais plano sem barreiras sem impedimentos e tudo pode ser entregue ate as 9 da manha do dia seguinte (passe a publicidade a DHL). O meu post de hoje, ia ser dedicado ao meu dia de domingo, no entanto o relato desse dia muito agradável ficará, por equanto, para outro dia.
Adiante, hoje segunda-feira o meu dia de faxina, após a roupa lavada e o quarto arrumado e limpo fui fazer o que tanto gosto, perder-me pelas ruas de Hong Kong. Já estava a andar há umas duas horas, quando dou por mim no mercado de Temple Street, serpenteando entre as bancadas, onde se vende de tudo desde as meias ao leitor de dvd, quando oiço uma conversa em Português! Como qualquer bom tuga que se preze é claro que meti conversa. Dois senhores na casa dos cinquentas, turistas, andavam a viajar pela china há duas semanas bla bla bla etc coisa e tal. Após a conversa da praxe do que é que fazes aqui e o porque da decisão de vir para os orientes e no seguimento de eu ter dito que era um prazer ouvir falar Português esses dois senhores apresentaram-me um outro casal “que não são bem Portugueses haha (piadinha)”. Ora nem mais, madeirenses! Ficaram um dia em HK e eu vou logo encontra-los. Vira o disco e toca o mesmo, o que é que fazes aqui há quanto tempo etc coisa e tal. Começo a notar naquele sotaque madeirense algo familiar será da costa Norte (peço que neste momento leiam os comentários de um post de Agosto 31-08-06 Promete). Coincidência a mais, eram de S.Vicente!! Calma…continua, eu disse que era Caldeira e que a minha avó era de S.Vicente perguntou-me logo pelo meu primo Duarte, é a contabilista dele. Agora a cereja no topo do bolo, o marido pergunta-me se eu conheço o Henrique Menezes (o meu cunhado para os mais desinformados), que conhece-o da caça, deve ter feito a associação família Duarte. Eu nem queria acreditar uma cidade em ninguém pára, com milhões de habitantes, um casal fica apenas um dia na cidade e encontramo-nos (alguém que calcule a probabilidade de isto acontecer). Hoje não há rubrica do só em HK, porque não tenho nenhuma imagem melhor do que o relato do que me aconteceu hoje, resta-me apenas dizer encontrar o primo do tio do vizinho de alguém do Seixal numa cidade com 8 milhões de habitantes, “só (eu) em Hong Kong”.

3 comentários:

Anónimo disse...

Oh! André é fantástico!!!!
mas parece quase impossivel... passar á mesma hora do que tu, no mesmo dia e na mesma rua, um Madeirese de S Vicente...em Hk?

Nao será do chá que andas a tomar ao almoço?

Maria JF disse...

Inacreditável sim, mas se era pa acontecer a alguém, tinha de ser a ti! É que o mundo é pequenino mas a Madeira é grande! Quanto à probabilidade, daqui a um mesito ou dois posso ser eu a calculá-la na sala de "Análise de Dados e Probabilidade" da minha "Nova" faculdade! ;) estou oficialmente matriculada!

AA disse...

:D